
Nelson tinha razão. A TV matou a janela. E me atrevo a ir mais longe: não só matou a janela, mas cegou nossas almas. Como o instrumento do opróbrio, o próprio ódio encarnado na forma de um punhal, diáfano e esguio penetrou nas nuas arestas da desejosa ventana. Alegou passionalidade no fim, pois estava sobre influência de forte emoção. Dizia estar amando. A TV amava a janela e queria ver o mundo com seus olhos. Olhos que são o espelho da alma e refletem o bem e o mal. Se os teus olhos forem bons todo seu corpo terá luz, mas se forem maus, mude-se para uma terra de cegos e torça para ter um olho, pois em terra de cego quem tem um olho é ciclope!








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