Jesus Freak

Decidir obedecer a Cristo não pode significar o extermínio de neurônios, muito menos a soberba de que somos salvos e o resto do mundo vai arder nas profundezas do inferno. Se Deus auto denomina-se “amor”, esse AMOR deveria ser a nossa grande marca (Jo 13:25).

Já é corriqueiro que denominações inteiras cultivam e estimulam um emocionalismo barato, com grandes doses de histeria coletiva, sem o menor temor de rotular suas práticas ao “mover do Espírito Santo”. Resumem então suas reuniões e grandes encontros num autêntico bunda-lelê, com desmaios involuntários, tremedeiras, saltos, levitações e transformações de dentes careados em ouro. Coisa estranha.
O mais curioso dessa história toda, é que não me aparece nenhum "homi de deuso" lúcido e psicologicamente são em suas faculdades mentais, para sugerir um exame detalhado das escrituras. Que saudades dos crentes de beréia!

Uma breve leitura dos evangelhos causará em qualquer leitor o mínimo possível atento, a real impressão de que o ministério de Jesus foi reflexivo. Não era de sua vontade provocar transes e catarses. Suas mensagens e ensinamentos tinham o objetivo de fazer a massa pensar. Sua espiritualidade tinha um caráter mais cognitivo do que sensitivo, por isso ele foi chamado de Rabi. Todos os que se denominam cristãos precisam estar comprometidos com Cristo e seu ensino. Sejam loucos por Jesus, mas não se apartem da palavra.

Sola Escriptura!