
Sinto-me vítima de um embuste com a quantidade de mentiras que despejam diariamente sem controle algum.
Os veículos de mídia principalmente a televisiva dispõem de instrumentos poderosos que se infiltram em nossas mentes e nos logram nutrientes responsáveis pelo raciocino (já manifestei antes minha indignação quanto ao assassinato da janela pela TV).
É desagradável constatar que o confronto através da verdade dissipou-se na última nuvem de esperança que pairava pelos céus. Abdicar do princípio exato serve como garantia de vida em um mundo vedado pela ilusão.
O caos instalou-se na terra desde o primeiro homicídio. As tais mentiras são apenas uma maneira de nos ludibriar, desviando nossa atenção para o que ainda será revelado. Há anos eu não reparava em nada. Não observava como o tempo passava tão rápido e nem como esse tempo nos é abreviado desde o consumar dos séculos. Reporto-me a realidade cotidiana. Quantos vivem, crescem, casam-se e dão-se em casamento. Quantos morrem todos os dias? Dezenas, centenas, milhares?
Essa inquietude da natureza humana, cruel, amarga, inconstante, nos torna algozes de nós mesmos. Homem lobo do homem. Temos um pequeno inferno dentro de nós mesmos e o chamamos de coração.








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